Empreendedor x Super Homem: quem leva a vaga

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Edson Herek – edson@herek.com.br

Empreender, empreendimento, intra-empreendedor, empreendedor corporativo e web-empreendedor. Inúmeros são os tipos e as vertentes do empreendedor. Você pode dizer que pensava que empreendedor era somente aquela pessoa que abria seu próprio negócio. Eu digo: era. Hoje, tanto pelas necessidades das empresas como das pessoas, o termo empreendedorismo vem sendo mais utilizado. Em grande parte, pela necessidade das empresas em ter um profissional que entre “aquecido”, e que não precise de muitos treinamentos e semanas a fio para dar resultados. Que saiba aprender a aprender, que se adapte facilmente, ao menos rapidamente. Por parte das pessoas, empreender na sua profissão é estar atento às necessidades das empresas em sua área de interesse e atualizar-se para as novas demandas exigidas por elas. As empresas querem empreendedores corporativos (intrapreneur), pois estes se sentem “donos” do negócio da empresa. São auto motivados, buscam novas metodologias para fazer algo melhor, mais rápido e mais barato. São as pessoas que fazem as coisas acontecerem, não ficam só no discurso. Por outro lado, como profissional a busca de informações, o investimento em cursos de capacitação, atualização, e acima de tudo os de graduação, exigem correr riscos calculados em investimentos de longo prazo. O empreendedor que abre empresas, este é outro que, apesar de não necessitar dos certificados e diplomas exigidos no mundo interno das empresas, deve pôr em prática os dois tipos de empreendedores comentados anteriormente. Se por um lado é ele quem vai contratar outros empreendedores para sua empresa, por outro, será o empreendedor que venderá sua força de trabalho, ou melhor, dos serviços de sua empresa para um contratante ou uma outra empresa. A rede de relacionamentos será cada vez mais condição inicial para estar no jogo, e o empreendedor deve mantê-la atualizada.
Como você deve ter percebido, os termos sublinhados neste artigo são algumas das características desejáveis citadas em textos, e que servem para direcionar aqueles que querem verdadeiramente empreender na sua vida e realmente fazer a sua vida acontecer. Faça uma pausa agora e leia só as palavras sublinhadas. Você pode dizer: “Mas o cara deve ser um super-homem? ”, “Isso é irreal! ”, “É utópico! ”. Eu digo: Não necessariamente. Apesar do que é passado a cada curso e artigo sobre o tema, todos em algum momento empreendemos. “Mas o cara está a anos no mesmo cargo escondido naquele emprego público, como ele pode ser empreendedor? “, você pode perguntar. Pode sim. Um dia ele fez contato com a rede, ficou informado da data do concurso, se inscreveu, estudou, foi aprovado e ingressou na instituição. Nem que este fosse o único momento empreendedor em sua vida. E ele empreendeu um projeto de sucesso! Com esse exemplo quero quebrar a ideia errônea que os textos sobre o assunto passam que, para ser empreendedor, precisamos ter todas as características citadas, e pior, simultaneamente, ou então não somos empreendedores. Quase dá a impressão que não querem concorrência. Somo empreendedores, as vezes mais, as vezes menos. Em alguns assuntos, temas, somos mais empreendedores, em outros menos. As condições perfeitas totais, nunca existirão. Planejamento, perseverança e atitude de colocar em ação um plano criativo é que fazem das pessoas, verdadeiros empreendedores. A ideia que temos de ter tudo estudado, parametrizado, para iniciar qualquer coisa, é imobilizante e frustrante. Assim, concluo dizendo:
– há vagas para todo empreendedor, vá fazer o que gosta, vá empreender e ser feliz!!
– e quanto ao Super-Homem?
– Super-Homem? É ficção.

Edson Herek, Administrador, especialista em Marketing, Mestrando, Professor, Editor, Empreendedor desde os 6 anos (idealizador e primeiro presidente do CAP – Clube de Aviões de Papel), Intrapreneur desde 1998.

Publicações  – Prof. Edson Herek

A Caixa de Ferramentas Chamada LIVRO

O Gênio está fora da Lâmpada

Novas tecnologias educacionais nas IESs

Manual de sobrevivência em reuniões

Prof. Edson Herek

Quando o foco não é o cliente – o exemplo de uma loja de materiais de construção

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O artigo faz uma reflexão sobre quando a empresa não é orientada para o cliente. O texto traz o exemplo de uma grande rede de lojas de materiais de construção que prioriza a organização interna e deixa o atendimento ao cliente a desejar.

Tarcis Prado, 28 de abril de 2015

Os livros de marketing e administração pregam que hoje em dia, mais do que nunca, o foco deve ser o cliente. O que significa isso? Que o cliente é o ponto de partida, a razão de ser, e o fim de toda atividade empresarial. No entanto, o que recheia os livros e artigos, o que sobra nos discursos das palestras mais concorridas, o que transborda da verve dos especialistas e gurus de marketing por aí anda faltando – e muito – no dia a dia da vida de muitas empresas. Que isso falte em estabelecimentos de pequeno e médio porte ainda pode-se desculpar, mas numa corporação de alcance multinacional aí não tem perdão.

O caso abordado aqui ilustra muito bem o que estou querendo dizer. Numa loja de uma empresa multinacional de materiais de construção tem-se a noção de que o cliente realmente não é o foco do negócio. Como se pode perceber isso? Em primeiro lugar, pela organização do trabalho em si (totalmente setorizada). Atendentes são espalhados pelos diferentes setores da loja e cada um é responsável (e especialista) no setor em que atua. Assim, o que cuida da seção de portas e janelas, não conhece ou domina os materiais do setor de tintas. Quem atende em pisos e azulejos, não interfere na área de ferramentas. Os responsáveis pela área de tapetes, não entendem de jardinagem. E assim vai. Se fosse uma unidade fabril, de produção em série, ou algo do tipo, onde ao invés de atender ao público essas pessoas tivessem seu trabalho focado na produção, e exclusivamente para isso, numa esfera onde a especialização é o grande atributo e o generalismo, seu antagonista, tudo faria sentido e a organização seria, talvez das melhores. O problema é que o cliente, o público é quem precisa interagir com esses atendentes. E como precisa! São tantas especificações de materiais que comprar sem a ajuda de uma dessas pessoas, é tarefa das mais difíceis!

A experiência do cliente numa loja dessas é de causar espanto! A pessoa chega com uma lista dos mais diferentes itens para sua reforma ou construção (normalmente que o arquiteto ou pedreiro sugeriu). Daí ela percorre o local e acha um atendente. Ela pergunta se ali tem rejunte para pia, por exemplo. O rapaz diz que sim, então ela aproveita e pergunta sobre a torneira (algo que tem a ver com o item que está comprando) e então ele a orienta a falar com outro atendente, em outro setor que aí sim vai orientá-la nesse material. Ela então chega lá e pergunta sobre torneira. A moça diz que torneira é em outro local e aí ela tem que se deslocar até lá para comprar tal item. E assim vai, de atendente em atendente, de setor para setor até percorrer muitos metros até achar tudo o que precisa.

A pergunta é: será que uma pessoa só não pode resolver tudo para o cliente numa loja como essa? Será que se quem organizou esse tipo de atendimento não se colocou no lugar do cliente para planejar tal abordagem ao seu bem mais preciso, que é seu público alvo? Por que cansar o consumidor? Por que causar transtornos para ele?

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Não acredito que seja o intuito de uma empresa como esta, mas uma coisa é bastante clara: o foco não está no cliente! E por que não? Porque se o estivesse, o mais importante não seria a organização interna e os processos burocráticos, mas sim o atendimento completo ao consumidor. Um exemplo disso seria o funcionário prestar toda a assistência ao cliente, indo com ele no setor que ele precisasse para completar sua lista de compras. A loja destacaria o atendente para ser um consultor de vendas, para sugerir o melhor para o cliente, para deixá-lo o mais à vontade possível em relação aos seus pedidos e dúvidas. Se o foco fosse o cliente, não haveria a setorialização do atendimento. O cliente não é setorizado! Ele quer pia, rejunte, torneira e porta, de preferência encontrados todos num mesmo lugar! Como isso é impossível na organização de uma loja desse tipo, pelo menos alguém para ajudá-lo em todo esse percurso seria o ideal para que o mesmo se sentisse satisfeito. Nossa, mas o que você está pensando é utópico, diriam os críticos da proposta. Pode até ser, mas são de ideais, utopias, atitudes e comportamentos como esse que as grandes empresas se tornam o que são.

O marketing focado no cliente é aquele em que o cliente dá o tom, dita a música, mostra o que deve ser feito. Ele quer que a empresa adapte o atendimento a ele e não o contrário. Fazer o consumidor percorrer “muitas léguas” para encontrar o que precisa é dar trabalho a ele, é partir de uma abordagem um tanto quanto passiva, muitas vezes, arrisco, arrogante. É preciso ser proativo no atendimento, é preciso reconhecer que o cliente é quem mostra o que fazer, é preciso olhar com os olhos dele, andar com as pernas dele, calçar seus sapatos.

Focar no cliente é mais que uma abordagem administrativa e de marketing. É questão de ver (de perceber) o outro. É uma questão de empatia. Será que o CEO dessa empresa gostaria de estar na pele do próprio cliente numa empresa dessas? Será que o sapato não ficaria apertado?

fonte: administradores.com.br

Eleições na prática

Mauro Alessandro Bruno Pinto, Publicidade

Há quase um ano da última eleição vemos os reflexos do que foi anunciado, defendido e o que foi sustentado por candidatos, eleitos ou não, durante a corrida eleitoral.

A revista Opet Mercado publicou entrevistas realizadas com professores de diversos curso de graduação, nas quais os assuntos foram explanados segundo a óptica de cada área.

Eleições na prática. Vale a pena conferir!

Prof. Mauro Alessandro Bruno Pinto

Setor de Compras. O novo nome do departamento de Marketing

Marketing, Prof. Karl Gerbech, Publicidade

Artigo repassado aos associados Sinapro-ES

O mestre Pablo Picasso estava em Paris, sentado ao ar livre, à mesa de um café, rascunhando um desenho. Um admirador que o reconheceu se aproximou emocionado e pediu encarecidamente que lhe fizesse um retrato.

Picasso aceitou e, rapidamente, com seu singular estilo, traçou o rosto do homem.

– Quanto é? – perguntou o homem ao artista.

– Dez mil francos.

– Dez mil francos? Mas como, se você só demorou dois minutos! – queixou-se seu

admirador.

– Não, você está enganado – afirmou Picasso. – Levou-me toda a vida.

O texto acima reflete a realidade do atual mercado publicitário: a falta de valorização dos anunciantes com relação aos conhecimentos e a experiência dos nossos profissionais.

Os publicitários e suas agências estão aprendendo que não basta colocar em prática sua principal vocação, a de criar e planejar campanhas, estão aprendendo a negociar seus rendimentos. Discutir a rentabilidade da agência é a nova realidade do mercado.

Nossos anunciantes estão colocando em primeiro plano seus novos profissionais da área de comunicação e marketing: o pessoal do departamento de compras.

Toda e qualquer campanha, ou um simples anúncio, vem acompanhado de negociação acirrada com “o compras”; sendo assim, logo vão nos propor algo do tipo: cobre uma e leve duas campanhas para criar ou, quem sabe, seremos consultados sobre qual é a oferta do dia. Esse processo sufocante fez com que as agências reorganizassem suas equipes, revisassem seus custos internos e recuassem nos investimentos em infra-estrutura. Em vez da criação, a busca pelo custo X benefício virou nosso maior desafio – nós que somos movidos por esta paixão que é a publicidade nos defrontamos agora com as rotinas burocráticas dos tais departamentos de compra.

Precisamos reagir, e sugiro começar lembrando aos anunciantes, e quem sabe, a algumas agências, que temos normas e leis, e principalmente outra grande vocação: a ética.

É fundamental que os anunciantes e seu novo departamento de marketing avaliem e reconheçam o trabalho realizado dentro das agências, conheçam os profissionais envolvidos e o árduo labor de criadores e de toda a equipe envolvida até mesmo para realizar aquele pequeno anúncio negociado furiosamente. Sem este conhecimento, facilmente cometem-se graves injustiças na hora de definir a remuneração ao trabalho que será realizado.

É importante lembrar aos anunciantes, veículos e fornecedores que, hoje, as agências movimentam perto de 4 bilhões anualmente (que não ficam na agência e sim no mercado), e geram mais de 350 mil empregos. E não paramos por aí. Temos uma grande responsabilidade com o futuro, uma vez que contamos com 160 mil jovens publicitários, recém-chegados ao mercado e ansiosos para colocar em prática sua paixão.

Nossa vocação para vencer desafios, conquistar espaços, criar movimentos, não há de se dobrar diante deste contexto, certamente, pois temos em nosso favor o grande diferencial das “idéias” – que levam-nos uma vida toda de experiências, como naquele desenho de Picasso. E é isso o que move todos os nossos negócios. Queremos, porém, respeito. Nossa vocação merece.

Kal Gelbecke
Presidente do Sinapro-PR

A importância de uma Agência, com expertise, para as batalhas do marketing imobiliário.

Marketing, Prof. Karl Gerbech, Publicidade

O mercado imobiliário paranaense, em especial o de Curitiba, passa por um momento especial, após a “grande festa” dos
anos mais recentes, exigindo cada vez mais do expertise das Agências que atuam nesse setor. Algo tão especializado nesses últimos meses mais bicudos, de vendas estabilizadas e excesso de oferta, que passou a ser tarefa para poucas e não mais qualquer Agência.